A Divisão Especializada de Investigações Criminais de Taubaté (Deic/Deinter 1) esclareceu, no sábado (31), as circunstâncias da morte de um menino de apenas dois anos, identificando que a causa da morte não foi um acidente doméstico, mas sim um homicídio brutal. O autor do crime, o padrasto da criança, foi preso e segue à disposição da Justiça.
O caso teve início após a morte da criança, cujo falecimento foi registrado inicialmente como decorrente de um acidente doméstico. A morte foi considerada suspeita e, devido à repercussão do caso, a Polícia Civil iniciou diligências para apurar o que de fato havia acontecido.
Investigações realizadas pelo Setor de Homicídios de Taubaté revelaram divergências no depoimento do padrasto da criança. O suspeito alegou que a criança havia sofrido um acidente, mas, conforme os investigadores, as evidências começaram a sugerir uma versão diferente.
Após a chegada do laudo médico, que apontou como causa da morte um traumatismo craniano causado por múltiplas lesões e indícios de tortura, os agentes solicitaram uma reprodução simulada dos fatos, o que evidenciou que o depoimento do suspeito estava repleto de contradições. Ficou claro que o relato de um acidente doméstico havia sido uma tentativa do autor de eximir-se da responsabilidade pelo crime.
Além disso, durante as diligências, foram encontradas roupas da criança com manchas de sangue, reforçando a tese de que o garoto não havia morrido em decorrência de um acidente, mas sim vítima de um ato de violência.
Com base nas provas colhidas, a Autoridade Policial representou junto ao Poder Judiciário pela prisão do homem. Embora estivesse foragido, ele foi preso no final de semana, no bairro Araretama, com porções de drogas e responderá pelo crime de tráfico de entorpecentes, além do homicídio praticado contra a criança.
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