Na manhã de sexta-feira (4), policiais civis da Delegacia de Polícia de Investigações Gerais de Santos (DIG/Deinter 6) deflagraram uma operação contra um esquema de estelionato que operava na região da Baixada Santista. A ação culminou na prisão de nove pessoas, acusadas de integrar uma organização criminosa responsável por fraudar usuários de plataformas de venda online.
A investigação teve início após o aumento de registros de ocorrências de estelionato na região. Os agentes descobriram que os suspeitos haviam instalado uma central para a prática de fraudes em um imóvel de luxo em um condomínio, na cidade do Guarujá, onde manipulavam vítimas com a promessa de liberar pagamentos ou reembolsos relacionados à compra de produtos.
Em cumprimento a um mandado de busca e apreensão, a equipe policial se dirigiu à residência, onde encontrou os suspeitos em flagrante. Durante a abordagem, foi identificado que os criminosos utilizavam computadores e celulares para simular ser funcionários de uma plataforma de vendas e solicitar o pagamento de taxas para liberação de valores. Através de um dos computadores apreendidos, os investigadores conseguiram confirmar as conversas fraudulentas realizadas via WhatsApp.
No local, foram encontrados 20 chips de telefonia móvel, 18 celulares, 15 cartões bancários, três notebooks e uma máquina de cartão. Além disso, chaves de um veículo Mercedes-Benz foram localizadas, porém o carro não foi encontrado nas imediações.
Os nove abordados confessaram a participação no esquema e informaram que estavam no Guarujá para realizar os crimes. Eles explicaram que reuniam diversos números de telefone para entrar em contato com vítimas de diferentes plataformas de vendas, sempre com o objetivo de extorquir dinheiro por meio de falsas cobranças.
Após a apreensão dos objetos e a prisão dos envolvidos, a Polícia Civil deu início à adoção das medidas legais cabíveis. A investigação também identificou que algumas das vítimas já haviam registrado boletins de ocorrência, relatando que haviam sido bloqueadas após questionarem o não recebimento de valores que haviam supostamente sido prometidos.
A Polícia Civil segue investigando o caso e busca identificar outras vítimas que possam ter sido prejudicadas por este esquema criminoso.
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