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DATA: 31 de outubro de 2002
VÍTIMAS: Manfred Richthofen e Marisia Richthofen
RÉUS: Daniel Cravinhos, Christian Cravinhos e Suzane Richthofen
No dia 31 de outubro de 2002, Manfred e Marisia Richthofen foram brutalmente mortos enquanto dormiam no quarto do casal, com golpes de instrumento contundente. Na casa, o quarto e o escritório estavam revirados e dinheiro havia sido subtraído, aparentando tratar-se de um “latrocínio” (roubo com resultado morte).
Os experientes policiais civis do Departamento de Homicídios (DHPP), entretanto, desde o início desconfiaram que a cena do crime havia sido forjada, e passaram a suspeitar que o(s) criminoso(s) estaria(m) dentre pessoas próximas da casa.
No curso das investigações, em poucos dias, a Polícia Civil apurou que os autores do crime eram a filha do casal, Suzane Richthofen, então com 19 anos, o namorado dela, Daniel Cravinhos, de 21 anos, e o irmão dele, Christian Cravinhos, de 26 anos.
Chamou a atenção dos policiais que, após o crime, Christian comprou uma motocicleta à vista, utilizando dólares. Além disso, três dias após a morte dos pais, Suzane comemorou seu aniversário com os irmãos Cravinhos.
Em interrogatório, Suzane, Daniel e Christian confessaram o assassinato e deram detalhes sobre o duplo homicídio. Eles disseram que o irmão de Suzane desconhecia o plano para matar o casal.
O crime foi praticado porque os pais de Suzane reprovavam o namoro dela com Daniel Cravinhos.
Os criminosos levaram dois meses para planejar o crime. Na data combinada, próximo do aniversário de Suzane, ela levou seu irmão a uma lan house. Em seguida, Daniel, Christian e Suzane foram até a casa dos Richthofen.
Primeiramente Suzane foi conferir se seus pais já estavam dormindo. Ela avisou os irmãos Cravinhos acendendo a luz do corredor. Os dois subiram as escadas e ingressaram no quarto. Daniel correu para o lado de Manfred e Christian para o lado de Marisia. Em seguida, os irmãos Cravinhos golpearam as vítimas na cabeça com barras feitas de ferro e madeira.
Suzane ainda pegou sacos de lixo para sufoca-los. Os criminosos ainda introduziram uma toalha molhada na boca de Marisia e cobriram o rosto de Manfred com outra toalha.